sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Frutos Silvestres


Murta – arbusto aromático, espécie típica da flora mediterrânica que pode chegar a atingir mais de 5 metros de altura. As suas pequenas flores são brancas e muito aromáticas e os frutos, os murtinhos, são pequenas bagas de cor negro-azulada.



Esta planta pode ter variadas utilizações: alimentar (um licor obtido por infusão alcoólica dos murtinhos e designado por "Arrabidino"); cosmética (óleo essencial obtido a partir das folhas), medicinal (anticatarral e antiséptica); ornamental.




As amoras-silvestres são o fruto (pseudobaga) de arbustos (amoreira-silvestre) do género Rubus, vulgarmente designados como silvas, da família das rosáceas. As plantas crescem até 3 metros. Os frutos são usados para a composição de sobremesas, compotas e, por vezes, vinho. São muitos os tipos do que é vulgarmente designado como "amora" – incluindo muitas cultivares híbridas, com mais de duas espécies ancestrais. Por vezes, aqui são usados os termos em inglês, com a terminação "berry", já que em português existe uma certa confusão na atribuição de nome a estas espécies.
A amoreira-silvestre é composta por longos caules curvos, com espinhos curtos, levemente encurvados e aguçados. Quando os caules tocam no chão ganham frequentemente raízes laterais, dando origem a um novo pé de silva (reprodução assexuada), tornando-se uma espécie invasora persistente, colonizando vastas áreas por longos períodos. Tolera facilmente solos pobres, sendo uma das primeiras plantas a colonizar baldios e terrenos de construção abandonados. As suas folhas são palmadas, em trifólio (o limbo está dividido em três, ainda que se encontrem também divididas em cinco). As flores brancas ou rosadas, florescem de Maio a Agosto (no hemisfério norte), dando, após a frutificação, as amoras de uma cor vermelha e, depois, negra.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


 
 

O pilriteiro é um arbusto espinhoso tanto mais belo quanto mais avançada for a sua idade. Floresce geralmente no mês de Maio. As minúsculas flores brancas são formadas por 5 pétalas. Os frutos, de um vermelho vivo, adquirem a maturação no final do Outono. Distinguem-se duas fases de maturação dos frutos. A primeira pelo Verão de São Martinho. O suave calor do Verão tardio vai-lhes acentuando a cor vermelho-viva. A segunda fase dá-se em Dezembro e é considerada a maturidade doce. Na verdade os frutos são muito saborosos. A sua cor vermelho-viva alcança então a plenitude com a influência benéfica da lua cheia, que incide com maior intensidade sobre a Terra nesta época do ano. O seu valor nutritivo e curativo atinge, nesta fase, os níveis mais elevados, como se pode confirmar pelo aumento de vitalidade e do efeito cardiotónico.
Sabe-se que o espinheiro-alvar é apreciado desde a Antiguidade. Foram encontrados caroços de pilriteiro conjuntamente com utensílios feitos de madeira dos seus fortes caules, em grutas habitadas pelos povos primitivos. Diz-se que Pitágoras, filósofo grego do séc. VI a.C., louvava os seus efeitos benéficos sobre as fraquezas do coração causadas pelas doenças de sangue ou por ardentes paixões. Nos estudos hipocráticos aparecem referências aos efeitos preventivos e curativos desta planta contra várias doenças, nomeadamente as relacionadas com o sistema circulatório.

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