domingo, 27 de fevereiro de 2011

Rã-verde ou Rã-comum






A Rã-verde ou Rã-comum é o anfíbio mais frequente em Portugal. É uma rã de grande tamanho cuja coloração e padrões podem variar variar muito a coloração dorsal de fundo é geralmente verde, podendo surgir exemplares acastanhados ou acinzentados. Apresenta uma linha vertebral verde-clara ou amarela e duas pregas dorsolateraisamareladas ou acastanhadas. Tem um tímpano grande e bem visível, de cor castanha ou amarela. Olhos grandes, muito juntos e proeminentes, com pupila horizontal elíptica. Iris Dourada com coloração escura.
DIMENSÕES
atinge com frequência 7,5 cm e pode excepcionalmente ultrapassar os 10 cm
ALIMENTAÇÃO
Os adultos alimentam-se essencialmente fora de água ou à superfície, consumindo principalmente presas terrestres, mas podendo capturar também algumas presas aquáticas. Alimentam-se de insectos, aranhas, minhocas, crustáceos, moluscos e mesmo pequenos peixes e anfíbios, incluindo juvenis da própria espécie. as larvas são herbívoras e detritívoras
HABITAT
Esta espécie ocorre em praticamente todos os tipos de habitats aquáticos: charcos, pântanos, lameiros, lagos, lagoas, barragens, ribeiros, etc. independentemente do biótopo circundante.
CICLO DE VIDA
O período de reprodução é mais tardio que na maioria dos anfíbios ibéricos, começando em Abril, e atingindo o pico em finais de Abril. Neste período os machos cantam ruidosamente e perseguem as fêmeas. O amplexo é axilar, sendo mais frequente à noite. A fêmea deposita entre 800 e 10.000 ovos em grandes aglomerados flutuantes ou sobre a vegetação submersa, próximo da superfície. O desenvolvimento embrionário dura alguns dias e a larva demora entre 2 a 4 meses a terminar a metamorfose. Algumas larvas podem passar todo o inverno na água e terminar a metamorfose apenas na primavera seguinte. Os recém metamorfoseados medem entre 13-25mm. A maturidade sexual é alcançada aos 4 anos de Idade e a longevidade máxima ronda os 10 anos.



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mosca-domestica




A mosca-doméstica é um dos insectos mais comuns e um membro do grupo das moscas (ordem Díptera). A mosca pode pousar em comida, contaminando-a de bactérias e tem sido, durante os tempos, responsável por inúmeras propagações de doenças. A sua larva é muito útil na medicina legal e na pesca. O estado de desenvolvimento da larva pode ajudar na determinação do tempo decorrido desde a morte de uma pessoa. Uma vez que a larva só se alimenta de carne morta, surgiram experiências, em ambiente controlado, para introduzir a larva em feridas, eliminando a carne putrefacta, evitando a gangrena.
O ciclo de vida de uma mosca varia de 25 a 30 dias.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Streptopelia turtur

Rola-Comum

Distribuição
Esta espécie de rola pode ser encontrada na Europa, na Ásia e na Europa, onde ocorre entre a Primavera e o Outono.
Migrações
Até há poucas dezenas de anos, esta espécie era migratória. Voava, quando chegavam os dias mais frios, até ao Sul da Europa, junto do Mediterrâneo e até ao Norte de África, regressando ao ponto de partida na Primavera, quando as condições climatéricas eram mais favoráveis. Porém, nos últimos anos tem-se notado que nem todas as rolas fazem esse caminho, sobretudo as originárias do Sul da Europa, que por aí ficam durante todo o ano.
O ninho
A rola tem dificuldade em fazer o seu ninho, que pouco passa de alguns pequenos ramos planos cruzados entre si. Por esse motivo, as rolas procuram nidificar nos cedros ou em certos arbustos, onde facilmente dispõem de zonas de ramagem densa para poderem fazer o seu ninho.
Espécie cinegética
Como espécie cinegética, a rola comum é do interesse de grande parte dos caçadores, sendo uma das mais procuradas pelos caçadores portugueses. Encontra-se protegida durante uma significativa parte do ano, sendo as aves, nas épocas em que não existe protecção, monitorizadas, de modo a estudar as populações e verificar se não existem alterações de hábitos. Desta forma, a época de caça decorre de forma a que não se coloque a espécie em perigo. 
Alimentação
A sua alimentação é feita com base em pequenas sementes e bagos de cereal que vai encontrando no chão.
O arrulhar da rola é bastante conhecido e característico, funcionando como chamamento para outros animais da mesma espécie.
Tamanho
As rolas podem atingir um comprimento máximo de 30 cm, embora o tamanho mais comum seja 25 cm.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Phoenicurus Ochruros

Rabirruivo-Preto


Pode ser encontrado em todo o território europeu e asiático. No Inverno, para evitar o frio, migra para Sul. As populações europeias viajam até África, nunca ultrapassando contudo a zona central do continente.

Pode ser encontrado em todo o território de Portugal Continental.
Esta ave tem uma grande capacidade de adaptação já que, sendo originária de áreas rochosas e montanhosas, adaptou-se com facilidade às áreas urbanas e seus jardins, onde se reproduz com muita facilidade.
Estado de conservação
Esta ave não apresenta para já qualquer risco, pelo que o seu estado de conservação é Pouco Preocupante.
Tamanho
Mede cerca de 14 centímetros e pode ter uma envergadura de asas de cerca de 24 centímetros. 
Reprodução
Põe normalmente entre 4 e 6 ovos, que demora cerca de 13 dias a eclodir. Com frequência, fazem duas posturas anuais.
Alimentação
A base da sua alimentação são larvas e insectos, e ocasionalmente também se alimenta de sementes e bagas

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Vanessa vulcania Godard

Almirante Vermelho




Borboleta da família Nymphalidae, os machos e fêmeas são semelhantes na sua aparência. A envergadura dos machos é de 62-73 mm e das fêmeas de 70-76 mm.
Durante os meses mais frios, o Almirante Vermelho migra para paragens mais amenas e pode chegar a percorrer mais de 2000 km para encontrar um ambiente mais favorável à sua sobrevivência. É um voador poderoso, podendo mesmo deslocar-se durante a noite.
Esta é uma das maiores borboletas da América do Norte e Europa. Está presente na Europa meridional, no Norte de África e na Ásia. Em Portugal é bastante frequente podendo ser observada em todo o País.
Os adultos preferem espaços abertos com flores, bosques, prados, jardins e florestas pouco densas.
Esta espécie usa técnicas de camuflagem para escapar aos seus predadores. Quando pousa em campo aberto e em rochas mantém as asas fechadas camuflando-se devido às cores que possui na face inferior das asas. Quando pousa em locais com flores mantém as asas abertas confundindo os predadores com o colorido da paisagem. Alimentam-se de folhas de urtiga, pequenas lagartas, néctar de flores e partes de frutas em decomposição.
A denominação Almirante Vermelho deve-se ao facto de as suas cores fazerem lembrar divisas da farda naval americana. (Wikipédia)

Ceratitis capitata

Mosca-da-fruta-do-mediterrâneo



Hiberna sob a forma de pupa no solo, a poucos centímetros de profundidade, tolerando baixas temperaturas. As pupas, em forma de barril com 4-5 mm, são de cor castanha, apresentando-se revestidas com a exúvia que resultou da última muda.

 Na Primavera, os adultos procuram espécies susceptíveis onde ocorre a fecundação das fêmeas. O adulto é uma pequena mosca com 4-5 mm, de cores vivas, amarelo, branco e negro. Os olhos são verdes, o tórax cinzento com manchas negras, o abdómen listado com faixas amarelas e negras. Esta parte do corpo é cordiforme e termina nas fêmeas num oviscapto agudo adequado à perfuração dos frutos para efeito da postura sub-epidérmica de 6-10 ovos alongados brancos. As asas são transparentes hialinas com faixas cinzentas, amarelas e amarelo-acastanhadas. Quando em repouso apresentam-se divergentes o que lhes dá um aspecto muito característico. O macho diferencia-se da fêmea por possuir na frente da cabeça 2 sedas terminadas num paleta em forma de lôsangulo.

As fêmeas (postura de aproximadamente 400 ovos no total) imobilizam-se sobre o fruto onde põem 6-10 ovos (incubação 2-5 dias), que eclodem como larvas.

As larvas são ápodas, de cor esbranquiçadas que se transformam em creme depois de se efectuarem as mudas. Todo os seu desenvolvimento se passa no interior dos frutos. Quando atingem o fim da sua evolução (1 semana) têm 7-9 mm, sendo ponteagudas na parte anterior e truncadas posteriormente, perfuram os fruto e saltam para o solo, no qual se enterram a uma profundidade de 3-5 cm para puparem.

Possui 6 a 8 gerações anuais.

Em condições óptimas uma geração dura 20-21 dias. 

Vespa Carbro Linnaeus